1 de janeiro de 2011

Cartas sem remetente (parte 1)

De algum lugar, 21/04/2001
Mais um cigarro e mais um pouco da minha vida foi-se embora. Como será que fica o pulmão quando damos umas tragadas? Como deve ficar sua cor nesse momento? Às vezes queria ser médico só pra poder responder essas perguntas simples a mim mesmo, mas nunca fui inteligente o bastante - nem dedicado - pra isso e, graças ao destino e minha inépcia, hoje estou aqui.
Mais uma noite se vai e as ideias continuam a me aprisionar. Talvez precise ir além de uma simples vida pra tentar escapar desse cativeiro que é minha mente. Por trás dessas barras de ferro há centenas de milhares de lembranças e memórias que insistem em não me deixar. Por quanto tempo ainda dá pra aguentar?

2 comentários:

Anônimo disse...

E como livrar-se das lembranças??
Quando descobrir me ensina??
Beijo, Edilene

Anônimo disse...

Assim é o poeta, os pensamentos sempre assombrando a mente...