16 de janeiro de 2011

Os 5 melhores baixistas/vocalistas do Rock

    Hoje vamos falar um pouco mais de música em mais uma lista sem propósito algum que saiu da minha mente doentia por alguma razão. Quem toca algum instrumento de cordas e também canta sabe o quanto é difícil fazer uma linha de baixo decente ao mesmo tempo que coloca o gogó pra funcionar. Certamente alguns de vocês pode até achar fácil e simples, mas eu não. Tanto que decidi listar aqui alguns poucos que realmente sabem fazer as coisas funcionarem de uma maneira quase sobrehumana.


5 - Humberto Gessinger


Nos anos 90 o papa era pop.

    O único representante brazuca da lista entrou nela mais pelo talento como baixista do que propriamente como vocalista, mas como eu disse antes, é difícil fazer uma boa linha de baixo e cantar (por pior que seja) ao mesmo tempo. Por essas e outras que pra ele fica o 5º lugar.


4 - Gene Simmons


Rock´n Roll all night and party every day

     Eu como fã incondicional de Kiss não poderia deixar o sr. Eugene Klein de fora dessa. E o incluo nessa lista porque, na minha opinião, ele consegue aliar um vocal de razoável pra bom com linhas de baixo bastante criativas. Nada muito técnico, mas, ainda assim, bastante interessante. Ah! Em breve o Kiss deve lançar um novo disco, pelo menos foi isso que o garotão aí da foto disse no Twitter dele há uns dias. Vamos acompanhar.


3 - Richard Page


Acreditem, foi a melhor foto que achei.

      Pra quem não sabe, Richard Page foi vocalista/baixista do Mr. Mister - uma bandinha de música de motel que fez um baita sucesso nos anos 80 com 'Broken Wings' e 'Kyrie'. Andei lendo por aí e descobri que o cara simplesmente recusou propostas de ir cantar tanto no Toto, quanto no Chicago (na época bandas infinitamente maiores que o Mr. Mister, principalmente a primeira). Tantas decisões estúpidas aliadas a decadência do estilo ainda na década de 80, fizeram com que a banda sucumbisse e o talento desse cara fosse esquecido. Li também que ele lançou um disco da carreira solo ano passado, mas não faço nem ideia de como deva ser. E... Por que ele é o 3º colocado? Bem, só ouvir o baixo de 'Broken Wings' e ver quanto o sujeito canta. Sem mais.


2 - Kip Winger


Ah.. Os anos 80. Que guapo! Que hermoso!

    Esse é o Kip Winger, vocalista (e obviamente baixista) da banda Winger. Ele e sua trupe fizeram um grande sucesso nos anos 80, como não poderia deixar de ser, com aquele Hard Rock bem farofa e meloso, Do jeito que os posers e as groupies mais histéricas gostam. Vale citar que a banda toda é bastante qualificada tecnicamente e que, apesar de não ser um grande baixista, Kip tem uma voz aguda e bacanérrima pro estilo que lhe rendeu louros no passado. O winger ainda existe e lançou um disco em 2009 chamado 'Karma'; um disco bem fraco e pior que seu antecessor 'IV', lançado em 2006. De vez em quando tem show deles em São Paulo e é isso. 2º lugar pro gostosão da foto. (OH WAIT!)


1 - Geddy Lee

Geddy Lee e Marquito foram separados na infância.

    E o primeiro posto dessa lista não poderia ser de outro senão deste senhor canadense de aparência esquisita e que canta com voz esganiçada. Geddy Lee e Rush dispensam maiores explicações, né?




Menções Honrosas

Tem uma rapaziada que não deu pra incluir na lista, mas merece algum destaque. Segue:


** UPDATED **

Sting - Era pra eu ter colocado-o na lista, mas a fiz e refiz tantas vezes que acabei esquecendo. Daí lembrei de outros e o deixei de lado. Bom, Sting é outro que dispensa comentários e, apesar de ter feito um show sofrível com o Police há uns anos por aqui, tem muito valor pelo legado pra música. (Valeu por lembrar, Silvana!)

Nando Reis - Como já estou fazendo o update do texto, vale a pena incluir esse rapaz, basicamente pelos mesmos motivos do Humberto Gessinger. É bom destacar que só considerei pra essa menção a carreira dele nos Titãs.

Glenn Hughes - Esse é daqueles caras que tapam buraco. Apesar de ter uma carreira solo bastante sólida e respeitada, Glenn é mais lembrado apenas pelo pouco tempo que passou no Deep Purple. Enfim, um bom baixista/vocalista.

Bootsy Collins - Um louco. Assim podemos definir bem Bootsy Collins. Ele já foi baixista da banda de apoio do James Brown e algum tempo depois se enveredou pra carreira solo. Tem alguns bons trabalhos, mas faz um funk meio psicodélico e de difícil digestão pra quem não conhece muito o estilo (eu, por exemplo). Ele quase entra na lista, mas em cima do laço lembrei do Richard Page. Fica pra próxima, Bootsy.

Paulo Ricardo - Podem me xingar, mas a linha de 'Loiras Geladas' é bem bacana. Mesmo assim, é bom deixar claro que só isso dá algum crédito pra citá-lo aqui.



   That´s all folks. Espero que tenham gostado e, caso achem que faltou alguém aqui, só falar nos comentários. Abraços!

5 de janeiro de 2011

Cartas sem remetente (Parte 2)

  Do mesmo lugar de sempre, 09/05/2001


   O barulho ensurdecedor dos trens quando passam, do trânsito e da vizinhança não incomodam mais. Já me acostumei a decadente vida que levo, a esse buraco que chamo de lar com suas paredes emboloradas de "cor" acre e ao fato de ser um fracasso como ser humano, de maneira geral.
   Essa ausência de sensações e estímulos por vezes assusta, mas, na maior parte do tempo, convivo bem com ela e não reclamo. Ainda que aquela maldita repartição sugue um pouco de mim a cada dia, cansei de ser diferente; exótico. O sujeito conhecido pela ranzinzice e pela maneira explosiva de reagir. Sério, se o que afirmam ser o mundo vai de mal a pior, não foi por falta de aviso de gente que se preocupa - ou se preocupava como eu. Se algo tinha que ser mudado, bem, pelo menos pra mim, já não dá mais.
   É fato que o consumismo, a devassidão, a superficialidade, a violência e a exposição desmedidas, assim como toda a sorte de lixo - literal ou não - com que temos tido de viver durante tanto tempo já se encontram enraizados e tornaram-se retrato de uma sociedade imbecil e tão, ou mais, decadente do que a vida que decidi levar. Sinto que nos diferenciamos apenas no fato de eu ter feito uma escolha, enquanto o resto do planeta parece não ter alternativa senão continuar caminhando pro centro do vórtice criado por ele mesmo, ainda que agora tente lutar desesperadamente pra salvar o pouco que lhe resta.
   Não sei bem porquê, mas desenvolvi um gosto sádico pelo fracasso alheio. Mas... Qual o limite entre a dor e o prazer? Entre o medo e o desespero? Em qual dos dois lados você está? Em qual deles quer estar quando tudo realmente não tiver volta? Juro, não tenho uma arma e que me orgulho de viver nos limites do resto dessa sua ilusão mundana.

1 de janeiro de 2011

Cartas sem remetente (parte 1)

De algum lugar, 21/04/2001
Mais um cigarro e mais um pouco da minha vida foi-se embora. Como será que fica o pulmão quando damos umas tragadas? Como deve ficar sua cor nesse momento? Às vezes queria ser médico só pra poder responder essas perguntas simples a mim mesmo, mas nunca fui inteligente o bastante - nem dedicado - pra isso e, graças ao destino e minha inépcia, hoje estou aqui.
Mais uma noite se vai e as ideias continuam a me aprisionar. Talvez precise ir além de uma simples vida pra tentar escapar desse cativeiro que é minha mente. Por trás dessas barras de ferro há centenas de milhares de lembranças e memórias que insistem em não me deixar. Por quanto tempo ainda dá pra aguentar?

14 de dezembro de 2010

Fragmentos

Rostos degradados, melancolia, solidão.
Cenários devastados, a guerra, tensão.
Sentimentos misturados, ódio, paixão.
Ritmo compassado, suor, pulsação.

Amor dilacerado, esperança, ilusão.
Nós dois, o mesmo quarto, alucinação.
Registros de momento, um quadro, negação.

Tempo corre desvairado, decepção.
Pelas ruas ando armado, proteção.
Melodia em tom menor, escuridão.

17 de novembro de 2010

Como proceder? - Cinema (parte 1)

Conforme prometido, começo aqui a série de posts sobre a antropologia da ida ao cinema. Seja com o broto ou com a galera, definitivamente, há alguns cuidados a serem tomados pra evitar que esse singelo programa se torne um fracasso. As "regras" aqui citadas vão abranger desde a ideia de sair até a porta do estabelecimento. Acompanhem:

REGRA 1 – Da concepção

Planeje a saída com o mínimo de antecedência e certifique-se da disponibilidade do(s) outro(s), até porque, dependendo da ocasião, o cinema pode servir como programa preliminar pros envolvidos. Geralmente o filme, a hora e o local são definidos aqui, o que nos poupa de trabalho posterior. Sendo assim, verifique os horários corretos das sessões e programe-se em torno da que você pretende assistir. – essa regra é genérica e serve também pra quem vai sair com os amigos.

REGRA 2 – Da escolha do filme

Caso nenhum filme tenha sido escolhido na etapa anterior, é obrigatório fazê-lo agora. Apesar dessa ser uma decisão capaz de influenciar no andamento e no sucesso da empreitada de ir ao cinema, muita gente a negligencia. Por isso, escolha um filme de acordo com as intenções e com a companhia:

- Gêneros legais de ver com a galera: Qualquer besteirol, terror, ação, etc. Aqui não há restrições e praticamente tudo é válido.

- Gêneros legais pra ver com o broto: Se o interesse é só aproveitar o escurinho pra beijar na boca e afins, vale a regra da galera. Agora, se ambos quiserem aproveitar o entretenimento que uma película pode trazer, vale a pena optar por comédia romãntica, suspense, fantasia, etc.

Evidentemente esta regra é flexível por envolver gostos pessoais. O que deve ficar claro é que a escolha do filme é primordial pro programa ser bacana. Logo, as partes devem escolher conscientemente o que querem ver e, se possível, deixarem claras as intenções e vontades antes de tudo.

REGRA 3 – Evite atrasos

Regra básica e essencial em qualquer evento. Dispensa maiores comentários.
 
REGRA 4 – Evite filas 

Com o advento da internet, pegar fila pra ir ao cinema é imperdoável e coisa de gente desorganizada. Compre o ingresso com antecedência e evite o tormento da bilheteria.

REGRA 5 – Quem paga o que?

Quando se vai ao encontro de alguém do sexo oposto, principalmente, das primeiras vezes, meter a mão no bolso pra pagar alguma coisa pode ser constrangedor. Pra evitar essa sensação, é prudente tentar definir o que cada um vai pagar. Seguem algumas dicas:

- Se as entradas foram pagas por uma pessoa só, nada mais justo que a outra pague pelo menos pela pipoca e o refri. A não ser que isso já tenha sido acordado previamente, considero essa uma conduta justa e de negociação tranquila.

- Se cada um pagou a sua, e ambos fazem questão de pipoca, rachem a conta. Mas atenção: Gentileza aqui é bem vinda. Então, se alguma das partes se prontificou a pagar, basta fazê-lô.

Por hoje é só. Com essas regrinhas, garanto que suas idas ao cinema nunca mais serão a mesma. O próximo post vai tratar da etiqueta do período durante o filme. Aguardem.