5 de julho de 2010
Turvo
Já faz um tempo que não posto nada no blog, para a fúria do meu querido Orlando, mas vou deixar uma poesia que fiz numa dessas madrugadas nas quais o sono acaba substituído por versos e cafeína. O nome é "Turvo" e o tema do poema é a insegurança e o medo. Espero que gostem.
Turvo
Manequim etéreo que dança em desgraça
Dono do mal e da razão, ele não disfarça
Quandos seus braços agarram os meus
E me afogam, lembrando que sou plebeu
Luzes turvas enganam o pobre moribundo
Que agoniza nas águas e deixa o mundo
Sem jamais ter alcançado a superfície
Ele sonha com ar, mas nunca respirou
A vida toda, só aprendeu a polir corações
E a cada dia de sua existência detestável
Viu que a dor é a gravidade das emoções
Constante e onipresente, inexplicável
Dor de quem é e não é
Que foi sem ter sido
Amado e esquecido
Viveu pé ante pé
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2 comentários:
" ...madrugadas nas quais o sono acaba substituído por versos e cafeína"
Eu também passo por isso. São os melhores momentos. Acredite
Ótima poesia!
Muito legal o blog!
Título do blog bem criativo.
Tem poesias, adoro!
Os textos muito bons.Parabéns mesmo!
Fala de música,artistas , tudo o que gosto.
Voltarei outras vezes.
Visite os meus blogs também e deixe seu recado. Ok
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